O acampamento pela reposição salarial, no Palácio da Abolição, completou uma semana nesta quarta-feira (12). Sete dias marcados pela resistência de profissionais que não suportam o encolhimento na remuneração em decorrência da inflação. O arrocho salarial no atual governo acumulou 36,65% de perdas – uma queda no poder de compra.
Uma comissão participou de mais uma rodada da Mesa Estadual de Negociação Permanente (Menp), na Seplag, que nada apresentou sobre a principal reivindicação do conjunto de entidades representativas. Sindicatos e associações, por meio do Fuaspec, intensificaram as ações em frente ao Abolição, a fim de sensibilizar a governadora Izolda Cela, mas não houve retorno da gestora.
Dias após, ainda no alojamento improvisado, ficou deliberado que um grupo deveria ir ao evento político no comitê central do governador eleito, todavia, as tratativas não foram as melhores. Por conseguinte, por meio de uma articulação política, o deputado Renato Roseno assegurou que levaria a demanda ao presidente da Assembleia Legislativa, Evandro Leitão.
Na terça-feira (11), o parlamentar recebeu a coordenação do Fuaspec e, na ocasião, disse que buscaria uma alternativa de diálogo entre Governo e servidores e daria uma resposta na quinta-feira, 13 de outubro. O Fuaspec pediu celeridade no processo levando em consideração que o cálculo da Lei Orçamentária Anual (LOA) será encaminhado no dia 14 de outubro.


