SINDICATO DOS TRABALHADORES NA ÁREA DE TRÂNSITO DO ESTADO DO CEARÁ

NOTA DE REPÚDIO

Nota de Repúdio - Sindetran

O Fórum Unificado das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais do Ceará (Fuapesc) vem a público manifestar o repúdio dos trabalhadores pelos prejuízos causados as diversas categorias com a proposta de aumento do desconto da alíquota previdenciária, sem discutir a pauta com os representantes legais dos trabalhadores. O Fuaspec considera como inaceitável postura do Governo, visto que no mês de novembro foi realizado a última Mesa Estadual de Negociação Permanente (MENP), conduzida pelo secretário Hugo Figueiredo, titular da Seplag que, em momento algum abordou a temática com os coordenadores do Fórum.

O mais lamentável neste cenário político é que não estamos pontuando a primeira ofensiva contra os trabalhadores na administração do governador Camilo Santana. O executivo joga uma conta para ser paga pelos servidores públicos que já sofrem com o congelamento salarial.

No corrente ano, o Governo e seus representantes não falaram em reajuste salarial ou pelo menos a reposição de perdas salarias, com base na inflação. Coordenadores do Fuaspec, através de estudo, já propuseram alternativas de arrecadação ao secretariado do governador Camilo Santana, porém, simplesmente rejeitaram o documento, que também aponta a possibilidade do Estado pagar 20,43% de reajuste aos servidores públicos, com referência aos anos de 2016 e 2017, levantamento oficial dos dez últimos meses do ano corrente. O estudo também faz referência ao reajuste linear que deveria ter sido realizado janeiro passado, conforme o economista que elaborou a proposta, tal pagamento não implicaria na Lei de Responsabilidade

Contra esses abusos pregados pelo governador Camilo Santana, que vende imagem à impressa como “Governador do Diálogo” que os trabalhadores se unem para uma grande mobilização, evitando assim que o servidor público seja atingido com outro golpe. Não enxergamos na administração Camilo Santana, nenhuma ato emergencial no sentido de cortar os altos salários dos cargos comissionados, além de outras despesas desnecessárias.

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