SINDICATO DOS TRABALHADORES NA ÁREA DE TRÂNSITO DO ESTADO DO CEARÁ

Ceará vai parar

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Atos e paralisações contra as reformas do Governo Temer acontecem em todo o Estado

Enquanto as reformas de Michel Temer são debatidas em Brasília, em todo o Ceará vários setores públicos e privados paralisarão suas atividades nesta sexta-feira (28). Professores de escolas e  universidades, serviços de transporte, bancários e servidores realizaram assembleias anteriormente e decidiram apoiar o movimento.

O Sindicato dos Bancários do Ceará decidiu que não funcionará na sexta-feira (28) e o atendimento será restabelecido na próxima terça-feira (2). Os bancários aprovaram no último dia 19, a paralisação das atividades bancárias e participação na programação da Greve Geral.

A Associação dos Professores de Estabelecimentos Oficiais Ceará (Apeoc), representante dos professores, reuniu a categoria e se aprovou a participação dos docentes na paralisação. Em Fortaleza, 13 escolas de rede privada já anunciaram que suspenderam suas aulas na sexta, 9 são instituições católicas.

De acordo com a Associação Nacional das Escolas Católicas do Ceará (Anec), a suspensão acontece para não prejudicar estudantes e funcionários. As escolas que suspenderam as aulas foram: Colégio Salesianos Dom Bosco, Colégio Salesianos Juvenal de Carvalho, Colégio Santo Tomás de Aquino, Colégio Santo Inácio, Colégio da Imaculada Conceição, Colégio Santa Cecília, Colégio Santa Isabel, Colégio Nossa Senhora das Graças, Colégio Mater Amabilis, Colégios Agnus, Colégio Gattorno, Escola Menino Jesus de Praga e Escola Vila. Já o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Ceará (Sinepe-CE) emitiu um comunicado recomendado que as instituições de ensino não paralisarem as atividades e esclareçam aos funcionários sobre os “prejuízos com esta paralisação”, caso as escolas optem por “aderir à marcha sem rumo e objetividade”.

Servidores e docentes da Universidade Estadual do Ceará (Uece), Universidade Regional do Cariri (Urca), Universidade Vale do Acaraú (Uva) e Universidade Federal do Ceará (UFC) também aderiram à mobilização.

Enquanto o Sindiônibus e as empresas associadas informaram que operarão normalmente no dia da paralisação, o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte (Sintro), reafirmou a participação na mobilização contra as reformas de Michel Temer. Os servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-CE) também aderiram à paralisação nacional.

O Sindicato dos Médicos do Ceará emitiu uma nota pública afirmando que não pretende aderir à paralisação, mesmo entendendo “a gravidade e necessidade de melhorias nos projetos de reformas em andamento no Congresso Nacional”, por ser um ato político. O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde do Ceará (Sindsaúde), que representa os trabalhadores, confirmou adesão ao movimento.

Ainda nesta semana, em Assembleia Geral Unificada dos cirurgiões-dentistas, enfermeiros e farmacêuticos do município de Fortaleza, ficou decidido por unanimidade a participação no Dia Nacional de Paralisação. O Fórum Cearense de Residências em saúde, espaço de atuação política de residentes, preceptores, tutores, coordenadores e demais parceiros dos programas de residência em saúde no Ceará, também deliberou pela adesão ao movimento. Além desses, o Conselho Estadual de Saúde do Estado do Ceará (Cesau-CE), órgão fiscalizador das políticas de saúde, em deliberação unânime decidiu fechar suas portas em apoio a classe de trabalhadores do Brasil, no sentido de centrar forças contra as reformas da Previdência, trabalhista e a terceirização sem limites.

Entre os servidores municipais de Fortaleza, pelo menos cinco categorias já informaram que participarão da greve: Agentes de trânsito da AMC, servidores da UrbFor, servidores do IPM, Agentes de Combate à Endemias e Agentes de Saúde. Estas e outras categorias estão sendo mobilizadas pelo Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Municipais (Sindifort) e pela Intersindical – Central da classe Trabalhadora.

O Teatro Carlos Câmara e os artistas envolvidos com o espaço, decidiram cancelar toda a programação do dia. As apresentações previstas para a data foram adiadas.

Os atos acontecerão em vários estados brasileiros. Os trabalhadores são contrários à Lei da Terceirização, sancionada por Michel Temer, Reforma Trabalhista, aprovada ontem na Câmara e Reforma da Previdência. As paralisações são convocadas por entidades sindicais.

FONTE: CNEWS

Link: http://cnews.com.br/cnews/noticias/112019/ceara_vai_parar

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